"Encontrei na rua um menino esfarrapado. Lembrei-me que tinha uma camisa velha em casa e poderia servir-lhe ainda. Convidei-o a chegar até minha casa.
O garotinho foi e recebeu, todo contente, a camisa velha. Depois vi que sobrou muita comida do almoço.
- Você quer almoçar?
- Quero, sim senhora. Já não sei mais o que é isso.
Fiz o prato e lhe entreguei. Ele o colocou sobre o joelho e começou a comer com muita vontade. Realmente, fazia tempo que não almoçava.
Na metade do prato ele parou e perguntou:
- Moça, a senhora me dá um pedaço de papel?
Estranhei o pedido, mas fiz sua vontade. Ele colocou com cuidado o resto da comida no papel, explicando:
É para meu amigo. Ele hoje ainda não comeu.
E eu, pensando que estava sendo muito caridosa porque lhe dei uma camisa velha e um resto de comida. Preciso confessar que senti vergonha de mim mesma."
5 comentários:
... é nem sempre nossas ações são as únicas... há degraus inferiores!
Bj. Célia.
Lindo demais..
Uma bela mensagem...
Fique com Deus..
bjo
Importante e bonita reflexão, Angela.
Semana maravilhosa para você!
Há uma canção religiosa que diz assim:
"Não se deve dizer
nada tenho pra dar
pois as mãos mais pobres
são as que mais se abrem
para tudo dar"....
Então?! Muitos dão do que lhes sobra e outros do que nem possuem...beijinhos de luz!
Olá,
É para envergonhar-nos mesmo certos gestos de grande ânimo e generosidade da parte de gente tão pequena e nós??Nada, muitas vezes!!!
Bjm de paz
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